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Depois da queda no PIB, para onde caminha o mercado imobiliário?

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Depois da queda no PIB, para onde caminha o mercado imobiliário?

A queda no Produto Interno Bruto (PIB), no primeiro trimestre do ano, acendeu o sinal de alerta para muitos setores que esperam a retomada firme da economia brasileira. A queda de 0,2% quebrou uma sequência de oito trimestres seguidos de crescimento. Com isso, os analistas estão mais cautelosos. A previsão de crescimento do PIB, que era de 2,5% para 2019, foi revisada para 1,6%.

E como está o mercado imobiliário perante estes números? A compra e venda de imóveis influencia toda a cadeia do setor, o que inclui arquitetos, lighting designers, profissionais da área de paisagismo e decoração, entre outros.

A queda no PIB representa um banho de água fria e afeta a confiança, mas é preciso olhar para outros números, para identificar para onde caminha o mercado imobiliário.

Em contraste com o recuo da economia brasileira, muitos números indicam tendência de recuperação. Confira!

 

1 – Segundo empresas associadas à Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), os lançamentos de imóveis somaram 13.144 unidades em março de 2019, totalizando 113.620 unidades nos últimos 12 meses – volume 34,0% superior ao registrado nos 12 meses precedentes.

Já as vendas de imóveis novos totalizaram 11.562 unidades em março, colaborando para um total de 115.625 unidades vendidas nos últimos 12 meses (alta de 2,5%).

 

2 – Outro destaque no período foi a queda expressiva na relação entre distratos e vendas: graças ao recuo de 25,6% no volume de unidades distratadas e ao aumento das vendas no período (+2,5%), o indicador encerrou os últimos 12 meses em 21,2%, o que representa uma queda de 8 pontos em relação à média calculada para os 12 meses precedentes (29,2%).

 

3 – A Pesquisa do Mercado Imobiliário do sindicato da habitação (Secovi-SP) seguiu esta mesma tendência de recuperação. Depois de um primeiro bimestre fraco para os lançamentos, a situação melhorou muito em março na cidade de São Paulo, o que serve de termômetro para outras grandes cidades pelo País.

Foram lançadas 2.081 unidades, 139,2% mais do que em fevereiro e 32,9% acima de março de 2018. Em 12 meses, houve alta de 19,8% nesse indicador. 

 

4 – O Raio X Fipe/Zap Perfil da Demanda de Imóveis aponta, na última pesquisa, para um aumento da participação de compradores (que declararam ter adquirido imóvel nos últimos 12 meses), passando de 10%, no início de 2018, para 14%, o maior patamar desde 2014.

 

Conclusão

Em geral, os números do mercado imobiliário não estão em sintonia com a queda no PIB, o que é boa uma notícia para todos os profissionais do setor. Houve avanço nos lançamentos e nas vendas dos imóveis, além de queda expressiva nos distratos, o que gera maior segurança jurídica para novos investimentos no setor. Ainda há muito que melhorar, mas o mercado imobiliário está dando sinais coerentes de recuperação.

Fonte: Directlight

Por |2019-06-10T08:28:50-03:00junho 10th, 2019|

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